Projeto Elétrico Residencial: tudo o que você precisa saber!
O correto dimensionamento de todo o sistema, irá evitar que haja desperdícios, além de garantir conforto e segurança do imóvel e moradores.

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Para Empresas
31 de janeiro 2023
Um projeto elétrico fornece todas as informações necessárias para a instalação. Quando executado corretamente, garante prevenção contra acidentes, como, curtos circuitos, além de segurança pós-instalação.
Além disso, o correto dimensionamento de todo o sistema, irá evitar que haja desperdícios na compra de materiais necessários para a instalação.
É importante frisar que, com ou sem projeto, é preciso contar com um eletricista profissional capacitado e qualificado para realizar o trabalho e assegurar que sejam seguidas as normas técnicas e legislações pertinentes.
É um dispositivo responsável por desligar o circuito, se caso a corrente elétrica estiver com potência acima do previsto, evitando assim um curto circuito.
Nos projetos residenciais, é comum usar os monopolares e bipolares. É possível encontrar o Disjuntor diferencial residual, que já agrega os dois (termomagnético e um diferencial residual) que executa as duas funções: protege o sistema contra a sobrecarga e as pessoas contra choques elétricos.
São responsáveis por acender ou apagar as lâmpadas. Eles podem ser encontrados em diferentes tipos, que divergem por suas características.
Assim como as tomadas, os interruptores também possuem diferentes amperagem (medição da intensidade da corrente elétrica) a depender da utilização, como, por exemplo, para exercer a função de ligar uma lâmpada e acionar o chuveiro elétrico, a amperagem pode variar entre 10A ou 20A.
É também conhecido como quadro de luz. É ele que recebe a energia vinda da concessionária de energia local e leva para todo o ponto de utilização, como lâmpadas, tomadas, etc. Isso ocorre por subcircuitos, compostos por barramento, disjuntores, DR, DPS (dispositivo de proteção contra curtos) Nele estão os condutores que alimentam com energia elétrica o sistema, fios fase e neutro, e o fio terra, que protege contra sobretensões.
Neste painel, existe também um dispositivo de segurança, que vai proteger todo o sistema elétrico se houver sobrecargas e curto circuito.
São os cabos por onde passa a fiação elétrica, que podem ser encontrados em três tipos:
Eletroduto flexível plano: apresenta maior facilidade na passagem da fiação em seu interior, além de ser bom isolante térmico e elétrico.
Eletroduto flexível corrugado: em PVC, é um tipo de material com bom isolamento térmico, principalmente contra a umidade. Esse modelo é geralmente embutido na alvenaria.
Eletroduto rígido de PVC: esse modelo é normalmente aplicado em pisos, superfícies concretadas e lajes. Apresentam maior resistência a choques externos. São um pouco mais difíceis de manusear.
Eletroduto rígido de aço galvanizado: esse tipo é muito usado quando exposto, principalmente por sua resistência aos impactos externos.
Eletroduto antichama: tem como função ser o trajeto por onde passaram os fios e cabos, protegendo de perigos do meio ambiente, evitando danos, incêndios, explosões, choques mecânicos, agentes químicos, etc.
Fios sólidos: O fio sólido pode ser aplicado, por exemplo, em: quadros elétricos, tomadas, iluminação e chuveiros. Feitos de cobre e PVC, suporta tensão elétrica de até 750 V).
Vale ressaltar que, por serem regidos, não podem ser dobrados, pois podem acabar quebrando a parte metálica, causando assim, interrupção de energia elétrica.
Cabos flexíveis e rígidos: podem ser usados em: quadro de entrada de edifícios, bombas de piscina, fornos elétricos, e maquinas industriais. Também são feitos de fios de cobre com isolamento em PVC e podem ser usados em vários tipos de instalações, desde residências até comercio.
É importante verificar a espessura do PVC, pois variam de 750 V até 1.000 V. Quanto maior a espessura, maior a capacidade de isolamento da tensão elétrica.
Os cabos elétricos podem ter diferentes graus de flexibilidade:
Cabos PP e paralelos: é usado para ligações de eletrodomésticos (como aspiradores) e outros equipamentos (como furadeiras), mas também em projetos de decoração em luminárias pendentes.
Bitolas
As bitolas de fios e cabos variam de 1,5 mm² até 500 mm².
As medidas mais comuns, são:
Fios: bitola máxima de 10 mm².
Cabos flexíveis: bitolas de até 25 mm².
Cabos rígidos: geralmente vão até 35 mm².
Cabos PP: bitola máxima de 10 mm².
Cabos paralelos: a bitola varia de 2×0,5 a 2×4,0 mm².
Quanto maior a bitola, maior a capacidade de corrente elétrica.
Um exemplo para entender melhor qual o tipo escolher, no caso de tomadas de uso geral, o recomendado é que a bitola tenha pelo menos 2,5 mm². A espessura dos fios de chuveiros, neste caso, deve ter pelo menos 4 mm². E aparelhos mais potentes, como ar-condicionado, cerca de 6 mm².
Veja a tabela abaixo para uma melhor explicação:
Bitola Uso Indicado
1,5 mm² Circuitos com corrente máxima de 15,5 Ampères (A)
2,5 mm² Circuitos com corrente máxima de 21 Ampères (A)
4 mm² Circuitos com corrente máxima de 28 Ampères (A)
6 mm² Circuitos com corrente máxima de 36 Ampères (A)
10 mm² Circuitos com corrente máxima de 50 Ampères (A)
16 mm² Circuitos com corrente máxima de 68 Ampères (A)
25 mm² Circuitos com corrente máxima de 89 Ampères (A)
70 mm² Circuitos com corrente máxima de 171 Ampères (A)
70 mm² Circuitos com corrente máxima de 237 Ampères (A)
120 mm² Circuitos com corrente máxima de 239 Ampères (A)
São os dispositivos responsáveis pela iluminação. O tipo de lâmpada vai depender muito do projeto e do designer. Existem diversos modelos, para cada ambiente. Você pode ver mais informações nesse nosso conteúdo: Dicas de iluminação da casa para deixá-la mais aconchegante.
São elas que levam a energia para os aparelhos eletrônicos. Atualmente, no Brasil, o padrão utilizado é o tipo N, com três pinos arredondados.
A tensão elétrica no Brasil, popularmente chamada de voltagem, é algo importante a considerar, pois pode variar de estado para estado. Temos a de 127V e 220V. É possível ter as duas tensões (127V e 220V) na instalação elétrica para atender tomadas diferentes.
Outro detalhe que não pode deixar passar no quesito tomadas, são as dimensões dos furos: Temos dois tipos: 20A e a 10A. A diferença entre elas é o tamanho. Alguns eletrodomésticos podem não encaixar; por isso, é importante observar esse detalhe para não ter dor de cabeça depois.
Como fazer instalação elétrica residencial
Em primeiro lugar, procure um profissional capacitado para realização do projeto, se for necessário. Os profissionais de nível técnico ou superior que possuem o certificado CREA já são habilitados a assinar projetos elétricos residenciais.
Em seguida, contrate o profissional que irá realizar toda a instalação, e que saiba interpretar o diagrama elétrico, que pode variar dependendo do projetista.
Diagrama Elétrico é o principal documento usado para a execução do projeto. É nele que estão os detalhes de toda a posição que deverá ser instalado a parte elétrica. Ou seja, por onde os fios devem passar.
Neles estão:
A planta baixa
Possuem todas as medidas para ser feito o cálculo de área e perímetro, para saber, com mais precisão, o volume de material que deverá ser comprado.
Pontos de Iluminação e Tomadas
Com a base dos cálculos, usando a planta baixa, é possível saber quantas lâmpadas, interruptores e tomadas serão necessárias para cada ambiente, além de determinar onde será a instalação dos disjuntores da casa. Essa parte costuma ser numerada para facilitar a instalação de cada item: fios, tomadas, lâmpadas, etc.
Assim que definir os locais para cada item, acima mencionado, chegou a hora de conectá-los. Ou seja, colocar no papel onde será feito a passagem da tubulação (conduítes), para então, os fios.
Vale ressaltar que é importante observar o tamanho dos condutores e eletrodutos, considerando, por exemplo, a corrente elétrica.
Alguns ambientes precisarão de mais fios, por isso, o tamanho do conduíte deve atender as necessidades. A norma exige bitola mínima de 1,5 mm 2 para iluminação e 2,5 mm 2 para tomadas.
Agora que você já conhece todos os detalhes, é preciso garantir o conforto e a segurança de todos. Por isso, contratar profissionais que não sabem corretamente interpretar o diagrama elétrico, se for usado, pode acarretar contratempos futuros.
Para a instalação de lâmpadas, o condutor fase é energizado, e deve conectar com o neutro para assim completar o circuito quando um interruptor é fechado. Vale lembrar que tanto a fase, como o neutro devem sair do quadro geral da instalação.
Aquele pedaço de fio que fica entre a lâmpada e o interruptor, é chamado de retorno.
Para poder ligar a lâmpada por dois interruptores diferentes, será necessário a ligação em paralelo, ou seja, serão necessários mais retornos (fios) para uma ligação em paralelo.
Existe também a possibilidade de um interruptor intermediário, sendo normalmente usado em corredores externos. São aqueles que possibilitam desligar uma ou mais de uma lâmpada por vez, ou todas juntas. Esses interruptores possuem 4 terminais para a ligação dos cabos.
Quer garantir a segurança do imóvel e de todos os moradores? Na Carajás você encontra produtos de qualidade para toda sua obra. Insumos de baixa qualidade comprometem o ambiente e podem causar acidentes, como choques. Economizar dinheiro com produtos de baixa qualidade, irá gerar, posteriormente, gastos no futuro e manutenção e reparos.
A Carajás além de vender produtos de qualidade, garantindo segurança e conforto, está sempre oferecendo aos seus consumidores preços justos, com facilidade de pagamento, para não deixar a obra parada.
Na hora da instalação, erros podem acontecer, por isso deixamos essas dicas importantes:
Não sobrecarregue os disjuntores: ou seja, não ligue muitos aparelhos simultaneamente num mesmo circuito. Se fizer isso, terá uma excesso de carga e causará o desligamento. Se começar a acontecer com frequência, procure o mais rápido possível a causa.
Nunca use disjuntores incompatíveis com os cabos elétricos: para isso, é preciso fazer cálculos. Por exemplo, você precisa dividir a potência do circuito pela tensão. Utilize bitolas corretas.
Faça o aterramento: ele tem a função de conduzir as descargas, evitando choques, principalmente quando houver tempestades com raios. Ele serve como um “caminho” de fuga para a corrente em excesso.
Evite utilizar extensões inadequadamente, para evitar riscos de choques.
Em suma, a parte elétrica é muito importante em uma obra, pois além de garantir total segurança, tanto para os moradores como para o imóvel, se bem projetado evitará diversos aborrecimentos no futuro.
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Lembre-se que, sua segurança e conforto é o mais importante, por isso, conte conosco e mãos à obra.
O correto dimensionamento de todo o sistema, irá evitar que haja desperdícios, além de garantir conforto e segurança do imóvel e moradores.