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Para Empresas
15 março 2023
Biodigestor é um sistema que permite transformar resíduos em produtos de alta qualidade. Ou seja, um equipamento que acelera o processo de decomposição.
Por meio da ausência do oxigênio, e uma série de procedimentos, toda a matéria orgânica é decomposta em um processo chamado de biodigestão.
Por exemplo, a água que usamos nas residências, seja para banho, descarga ou outras tarefas cotidianas, são tratadas pelas companhias de água para evitar um impacto na saúde se caso fosse lançado diretamente na natureza. E isso acontece através da biodigestão.
Diversos resíduos orgânicos podem ser ‘tratados’, seja vegetal (folhas, palhas, etc.) animal (urina, esterco) e humano (fezes, urinas, resíduos industriais, lixo doméstico, entre outros.
Com esse processo, são gerados o biofertilizante e o biogás, usados para diversos fins, trazendo lucros e benefícios ambientais.
A biodigestão anaeróbica, produz o biogás, um resíduo líquido altamente rico em minerais, muito usado como biofertilizante.
Diferente dos biodigestores em batelada, esse modelo é alimentado por meio de dutos. O biogás produzido por ele é removido por uma tubulação em cima, e o biofertilizante é retirado por meio de canos de saída.
Eles podem ficar em diferentes formas no solo, sistema vertical ou horizontal, enterrados ou não, de preferência em áreas onde há a presença de lençóis freáticos, devido ao menor risco de contaminação.
O material para esse tipo deve ser fácil de ser decomposto, para evitar o entupimento na tubulação, ou crosta nas partes internas.
Esse modelo é usado por pequenos produtores, sendo fabricados por indústrias indianas e chinesas, usadas no mundo todo. Por ter uma campânula de ferro, esse modelo de biodigestor oferece pouco tempo de vida útil.
O biogás é um biocombustível gerado por materiais orgânicos. É uma fonte de energia alternativa, que pode ser usado em caldeiras e veículos, iluminação e fogões, chuveiros e outras atividades que precisam de energia. Ou seja, a economia ao produzir o biogás é viável, principalmente para empresas rurais.
Uma das vantagens é que, além de ser uma alternativa barata, reduz o lixo no mundo, evitando assim diversas doenças, contaminações do solo, água e ar.
Mas vale o alerta: embora seja uma energia barata, o biogás possui elevado teor de metano e dióxido de carbono (CO2), o que pode prejudicar o meio ambiente, composto que colabora com o aumento do efeito estufa. Entretanto, se comparado com os combustíveis fósseis, é bem menor poluente.
Já esse modelo funciona em intervalos, de tempos em tempos, ou seja, é possível deixar 20% da matéria no biodigestor, garantindo que o maquinário tenha biomassa suficiente para o próximo processo de decomposição.
Semelhante a um tambor, produz biogás. Porém, quando recebe a carga total precisa ser completamente esgotado. Normalmente é usado em empresas de agronegócios sazonais e granjas avícolas de corte.
O biodigestor descontínuo deve ser alimentado periodicamente para seu pleno funcionamento. Recebendo, em intervalos, a matéria orgânica e água. A mistura mais adequada para um bom funcionamento é de 75% de água e 25% de resíduo orgânico.
Primeiro, a digestão da matéria fica armazenada no recipiente, que recebe essas substâncias para executar, justamente, a digestão dos componentes. Esse recipiente é totalmente protegido do contato com o ar atmosférico.
Após receber o material para digestão, as matérias orgânicas passam pela entrada do equipamento, onde as bactérias serão digeridas.
Esse processo tem quatro fases: hidrólise, acidogênese, acetogênese e metanogênese.
Hidrólise — a matéria orgânica insolúvel é convertida em matéria orgânica solúvel.
Acidogênese — nessa fase, os microorganismos consomem os produtos solúveis na fase de hidrólise.
Esses materiais são metabolizados no interior das células produzindo compostos, tais como: ácidos orgânicos (acético, propiônico e butírico), álcoois (etanol), cetonas (acetona), dióxido de carbono e hidrogênio, além de novas células;
Acetogênese — essa fase é responsável pela oxidação das substâncias, que foram geradas na fase de acidogênese produzindo ácidos orgânicos: acetato, hidrogênio e dióxido de carbono;
Metanogênese — a última fase é considerada uma etapa gasosa do processo. As arqueas metanogênicas consomem o acetato, hidrogênio e dióxido de carbono como fonte de energia para o seu metabolismo. Como resultado é produzido gás carbônico e metano.
Após essas quatro etapas, ocorre, concomitantemente, outra fase denominada sulfetogênese, responsável pela redução de sulfatos.
As bactérias redutoras de sulfato competem com as arqueas metanogênicas pelo consumo dos mesmos substratos (acetato e hidrogênio), gerando assim a redução da produção de metano.
Finalizado o processo, acontece a acidificação ou estágio de fermentação.
Ou seja, todo o material decomposto vira biogás, que se acumula na parte superior do digestor, sendo extraído por tubos para tanques de armazenamento. Além do biogás, é produzido o biofertilizante, adubos produzidos de diversas maneiras.
Muitos produtores rurais, adapta o sistema para economizar energia. Isso é viável e o torna, não somente autossuficiente em energia, mas também, pode capacitado para produzir energia de forma distribuída.
Os biodigestores podem ser usados não apenas por empresas ou em sítios e chácaras, mas também em residências.
O modelo residencial permite tratar o esgoto, exigindo pouco espaço para a instalação. Sabe toda a água usada nas residências? Seja do banho, da louça, descarga ou outros fins domésticos, passa a ser armazenadas no biodigestor e tratada de forma prática e sustentável, em poucas palavras você terá uma miniestação de tratamento de esgoto.
Existe uma diferença entre fossa séptica e biodigestor: embora ambas tenham a mesma função, a fossa é apenas a primeira etapa do tratamento, já o biodigestor residencial é mais completo, uma miniestação de tratamento de esgoto. Ele faz a função da dupla “fossa e filtro”, sendo autolimpante e compacto.
totalmente impermeável, evitando possíveis vazamentos e contaminação do solo, ele gera um processo de digestão eficiente de todo o material.
Vale ressaltar que alguns modelos não podem receber toda a água da residência, sendo destinado apenas para esgoto. Portanto, antes de comprar verifique sua utilização, para não arriscar danificar o produto e perder a garantia.
A Carajás você encontra modelos de biodigestor residencial para atender residencia (até 6 pessoas) ou escritório (com até 10 pessoas) A aplicação pode ser feita, também, em instalações comerciais, fazendas, sítios ou qualquer outro local com necessidade de tratamento de esgoto domiciliar.
O Bio-Digestor Fortlev é um sistema compacto de tratamento de esgoto com a maior eficiência do mercado
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Biodigestor é um sistema que permite transformar resíduos em produtos de alta qualidade. Mas, como funciona e para que serve?
Confira;